sexta-feira, 6 de julho de 2012

Cidade Escondida

Segundo o Censo, em 2010 viviam em aglomerados subnormais (favelas e similares) de Blumenau, 23.131 pessoas. Mais do que Florianópolis (17.573) e Joinville (7.198). O Jornal A Notícia, de Joinville, fez um cálculo proporcional ao número de total de habitantes. Assim, a nossa cidade ficou em terceiro lugar, com 7,52% dos blumenauenses vivendo em favelas. Neste índice, perdemos para Laguma e Gaspar. A vizinha aparece na ponta, com 10% da população na pobreza “subnormal”.

Para o Censo, Blumenau possui 17 aglomerados. São eles: Cidade Jardim I e II, Coripós, Lot. Sol Nascente Morro da Figueira, Morro do Laguna, Morro do Valério, Morro Dona Edith, Rua Araranguá, Rua Benjamin Franklin, Rua Gervásio João Sena, Rua Gustavo Zeck, Rua Pedro Krauss Senior (Beco das Cabras), Toca da Onça, Vale do Selke, Vila Bromberg, Vila Jensen e Vila União.

Alguns loteamentos tratados por favelas na cidade, como a Vila Vitória no bairro Fortaleza, não foi citado na pesquisa.

Na lista das cidades com favelas no Estado, uma constatação óbvia. Elas se encontrão no litoral ou regiões próximas. Chama também a atenção, a ausência de Jaraguá do Sul. Trata-se da nona maior cidade de SC, com 143 mil pessoas.

Gaspar, com 57 mil habitantes, surpreendeu negativamente. O Vale do Itajaí não anda bem na foto.

Veja o Ranking das cidades com maior número de pessoas vivendo em favelas no Estado.
1 – Blumenau 23.131
2 – Florianópolis 17.573
3 – Joinville 7.198
4 – Gaspar 6.120
5 – Palhoça 5.141
6 – Laguna 4.601
7 – Tubarão 3.891
8 – Itajaí 3.021
9 – São José 1.700
10 – Braço do Norte 964
11 – Navegantes 963
12 – Barra Velha 561
13 – São Ludgero 269
14 – Balneário Camboriú 247

Portal Controversas.


PESQUISA
A jornalista Magali Moser, autora da reportagem especial “Cidade Escondida” no Jornal de Santa Catarina, fez uma pesquisa sobre o processo de favelização em Blumenau há dois anos. Dois vídeos, resultados da pesquisa, dão uma amostra.



O processo de favelização em Blumenau. Trechos da entrevista concedida à jornalista Magali Moser em março de 2010

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