sexta-feira, 13 de julho de 2012

Candidato a vereador pelo PSTU sofre tentativa de agressão por parte dos dirigentes do Sindicato Têxtil de Blumenau e Região (SINTRAFITE)!

No dia 11 de julho, o candidato a vereador Giovani Zoboli (PSTU) e outros dois militantes estavam distribuindo panfletos da Oposição Linha Operária em frente à fábrica Coteminas. O Linha Operária é um grupo de oposição à direção do SINTRAFITE, surgido há dois anos e formado por operários que reivindicam a Central Sindical e Popular Conlutas. Apesar de ser formado por operários, a ditadura nas fábricas e no sindicato impedem que eles apareçam publicamente.
Giovani Zoboli, carteiro, participa da CSP-Conlutas e integra a Oposição Linha Operária desde sua formação, contribuindo na elaboração e distribuição nas fábricas da cidade, mesmo recebendo constantes ameaças por telefone. O setor têxtil está em campanha salarial e o boletim trazia propostas e reivindicações para serem apresentadas para a assembléia de 14 de julho.
Durante a panfletagem, o Vice-presidente do SINTRAFITE, Alcides Alves de Oliveira (Moreno), e o 1º Tesoureiro, Luiz Carlos Tomaz, partiram para agressão física, arrancando os panfletos e ameaçando “quebrar de pau” se continuassem a panfletar as fábricas, além de perseguirem na rua, de modo que tiveram que pedir ajuda num posto policial para poderem ir embora.
Devido à crise econômica, este setor tem sido duramente atingido com a concorrência dos produtos chineses. Os próprios trabalhadores apontam que a Teka ainda não efetuou o pagamento deste mês, a Hering teve grandes perdas na Bolsa de Valores e a Coteminas fechou sua fiação e sua tecelagem na unidade de Blumenau além de ter um dos maiores prejuízos da sua história em 2011.
Ao invés de lutar para melhorar as condições de trabalho ou conquistar estabilidade no emprego durante a crise, o Sindicato Têxtil de Blumenau tenta calar a socos e pontapés a Oposição Linha Operária. Esta prática já é comum neste sindicato, sendo alvo de manchetes nos jornais e TV's, além dos inúmeros escândalos de desvio de dinheiro, fraudes, processos por agressão física inclusive entre os próprios diretores, isso sem falar dos escandalosos salários de R$ 5.700,00 durante seus cinco anos de mandato, enquanto a categoria amarga um piso salarial de R$ 820,00.
Diante da gravidade destes acontecimentos, é indispensável que o Fórum dos Trabalhadores de Blumenau e seus sindicatos participantes, bem como a imprensa, divulguem este crime contra os trabalhadores. A liberdade de expressão é um direito assegurado pela Constituição Federal e sua violação é um ataque à sociedade.
Para mais informações, acesse linhaoperaria.blogspot.com.br.

Saudações Socialistas!

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