quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Amanda Gurgel fala de expectativa para assumir cargo na Câmara de Vereadores de Natal




psturn.blogspot.com

Jornalista burguesa fica decepcionada triste com PSTU


Panorama Político
por Anna Ruth Dantas (jornalista da Tribuna do Norte)


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Drama dos Guarani e Kaiowá expõe extermínio indígena no país

Indígenas ameaçados de despejo pela Justiça Federal estão encurralados entre pistoleiros e a omissão do Governo Federal

Da redação

Protesto contra despejo determinado pela Justiça Federal

• Enquanto o país se distrai com o festival de mentiras e hipocrisia que domina o segundo turno das eleições municipais, uma verdadeira tragédia social ocorre com uma das comunidades mais visadas com a política de extermínio indígena há décadas implementada no Brasil. Um grupo da tribo dos Guarani-Kaiowá no município de Iguatemi, no Mato Grosso do Sul, tem a sua existência ameaçada e grita por socorro.

Os 173 indígenas (50 homens, 50 mulheres e 73 crianças) acampados à margem do córrego Hovy desde agosto de 2011, além da miséria, das permanentes ameaças por parte dos pistoleiros que agem a mando dos fazendeiros, do suicídio em massa provocado pelo abandono e falta de perspectivas, enfrentam agora também uma ordem de despejo da Justiça Federal de Naviraí (MS). Uma carta desesperada dos indígenas encaminhada ao Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e a parlamentares, expõe de forma dramática a situação a que estão submetidos os Guaranis-Kaiowás.

“Pedimos ao Governo e à Justiça Federal para não decretar a ordem de despejo/expulsão, mas decretar nossa morte coletiva e enterrar nós todos aqui. Pedimos, de uma vez por todas, para decretar nossa extinção/dizimação total, além de enviar vários tratores para cavar um grande buraco para jogar e enterrar nossos corpos. Este é o nosso pedido aos juízes federais”, afirma a mensagem, ditadas durante a assembleia dos Guaranis-Kaiowás, o Aty Guasu.

A mensagem, que tomou as redes sociais, está provocando uma indignação coletiva tal como ocorreu durante a desocupação do Pinheirinho, em São José dos Campos (SP) no início do ano. ”Sabemos que não temos mais chance em sobreviver dignamente aqui em nosso território antigo, já sofremos muito e estamos todos massacrados e morrendo em ritmo acelerado. Sabemos que seremos expulsos daqui da margem do rio pela Justiça, porém não vamos sair da margem do rio. Como um povo nativo e indígena histórico, decidimos meramente em sermos mortos coletivamente. Não temos outra opção esta é a nossa última decisão diante do despacho da Justiça Federal de Navirai-MS”, diz o trecho final da mensagem, que expressa o ceticismo com uma Justiça e um governo que só beneficiam os grandes proprietários de terras.


Ato em Brasília contra o genocídio dos Guarani e Kaiowá

Genocídio indígena 
O drama sofrido pelo grupo ameaçado de despejo revela o genocídio que os indígenas estão sofrendo no Brasil. Segundo dados do CIMI, entre 2003 e 2010, nada menos que 555 indígenas dos Kaiowá e Guarani cometeram suicídio pela situação de abandono, desesperança e violência cotidiana. Desde 1980, 1500 tiraram a própria vida. A tribo, segundo maior grupo indígena do país com 43 mil pessoas, está cada vez mais encurralada pela expansão desenfreada das plantações de soja e cana, vivendo em áreas que somam apenas 42 mil hectares.

Ao mesmo tempo, o Governo Federal mostra-se conivente com o extermínio indígena, mantendo-se omisso diante desse desastre humanitário. Ainda segundo o CIMI, desde 1991, apenas oito terras indígenas foram homologadas aos Kaiowá Guarani.

É preciso que o Governo Dilma intervenha imediatamente em Iguatemi a fim de que não se repita o que ocorreu no Pinheirinho, e impeça mais uma tragédia. Ao mesmo tempo, o governo deve parar de priorizar os interesses dos grandes latifundiários e avançar na demarcação e homologação das terras indígenas.


Uma em cada três oficiais foi estuprada nas Forças Armadas dos EUA

A probabilidade de ser estuprada por companheiros é maior do que a de sofrer um ataque terrorista


A rotina das mulheres norte-americanas que servem nas Forças Armadas é repleta de perigos: elas têm de enfrentar o risco, diariamente, de atentados contra os seus batalhões e bombas plantadas além de outros desafios intrínsecos aos conflitos armados. No entanto, essas militares também sofrem com a violência dentro dos próprios quartéis e muitas vezes, não tem a quem recorrer.

A oficial Rebekah Havrilla conta que já estava preparada psicologicamente para a possibilidade de morrer em um ataque terrorista no Afeganistão, mas não para ser estuprada por muitos de seus colegas e superiores nas bases e campos militares dos EUA. Na primeira vez em que foi assediada, o líder de seu grupo se aproximou por trás, mordeu com força o seu pescoço e disse “Eu quero muito te foder agora”. Dias depois, outro colega a estuprou.

Tia Christopher, que se alistou na Marinha em 2000, passou por uma situação muito similar apenas dois meses depois de ter entrado na organização. Em uma noite quando estava entrando em seu quarto para dormir, um companheiro do batalhão militar invadiu o local e a estuprou, batendo sua cabeça várias vezes contra a parede. Assustada e com apenas 18 anos, a aspirante a oficial se livrou de todas as provas contra o companheiro que continuou a assediá-la.

O caso dessas duas mulheres norte-americanas não é excepcional nem muito diferente de suas companheiras militares. O jornal norte-americano Huffington Post divulgou essa e outras histórias, além de dados sobre a ocorrência de estupros dentro das Forças Armadas dos EUA, em uma reportagem especial neste sábado (06/10).

De acordo com dados do Departamento de Defesa, pelo menos uma em cada três mulheres entre as 207 mil do corpo militar norte-americano já foi vítima de estupro e/ou outros abusos sexuais. O índice de ocorrência é o dobro do que ocorre, em média, na sociedade do país, onde uma em cada seis mulheres já sofreu violência sexual.

Entre outubro de 2010 e setembro de 2011, cerca de 3,2 mil estupros dentro das Forças Armadas dos EUA foram denunciados, mas o Pentágono calcula que dentro deste período, pelo menos 19 mil abusos sexuais entre colegas aconteceram. Apesar de autoridades explicarem que a violência não acontece apenas contra mulheres, o grupo feminino representa a grande maioria.

Isso significa que o risco de uma militar norte-americana ser estuprada no período de um ano dentro das Forças Armadas é 180 vezes maior do que o de ser morta em combate no período de onze anos no Iraque ou no Afeganistão, informou o Huffington Post.

Os dados disponibilizados pelo governo norte-americano também apontam que a maior parte dos estupradores é homem com mais de 25 anos e que possui posição hierárquica mais elevada do que a da vítima. Estas informações explicitam que o caso de Rebekah e Tia longe de serem exceções, representam o padrão da violência dentro das Forças Armadas.

Enfrentando a estrutura
Mesmo triste e assustada, Tia decidiu lavar os lençóis, roupas e tudo o que pudesse indicar que havia sido vítima de estupro. A aspirante a oficial decidiu que não levaria essa história adiante, apesar de saber que o seu colega poderia violenta-la novamente. Ela apenas mudou de ideia, de acordo com entrevista ao Huffington Post, quando soube que este mesmo militar estuprava outras garotas.

Outra oficial tentou desencorajá-la de denunciar o estuprador para seus superiores, mas Tia foi adiante com o seu plano e acabou por esbarrar na estrutura judicial militar. “Então, me diga mais uma vez, qual era a cor da sua calcinha quando você foi estuprada?”, teria perguntado o oficial responsável pela investigação de acordo com sua entrevista ao Huffington Post.

Segundo dados do governo dos EUA do ano 2011, apenas 240 das 3,2 denúncias foram para o tribunal e destas, somente 6% resultaram em sentenças condenatórias. A grande parte dos estupradores condenados teve que pagar multa ou, no pior dos casos, foi rebaixado na carreira.

Em muitos casos, a vítima não denuncia a violência sexual porque a pessoa para quem devem denunciar é o próprio estuprador e em outros, a alta patente do agressor impede a continuidade das investigações. O processo de Claire Russo, que envolveu alto grau de violência, foi interrompido porque os Fuzileiros Navais não gostam de “lavar roupa suja em publico”, informou ela ao Huffington Post.

Em 2004, Claire foi sedada por um capitão que a violentou brutalmente. Segundo informações de seu processo judicial, a oficial tinha hematomas em suas nádegas, vagina e lábio, além de machucados em seu ânus.

“No fim, foi-me dito pelo comando direto que a sodomia – forçada ou não - não é crime segundo o Código Militar de Justiça (UCMJ na sigla em inglês) de modo que eu não poderia prestar queixa”, disse Claire ao Huffington Post.

E o governo?
No dia 27 de setembro, o secretário de Defesa dos EUA, Leon Panetta, ordenou uma mudança no treinamento militar das diferentes corporações que compõem as Forças Armadas. Um de seus objetivos é o de prevenir a violência sexual dentro dos quartéis, que atinge níveis preocupantes em algumas localidades. Não é a primeira vez, no entanto, que o governo tenta acabar com o problema.

Em 2005, o então secretário de Defesa Donald Rumsfeld também exigiu a reformulação dos programas de formação militar. "A meta do Departamento de Defesa é uma cultura livre de abuso sexual, por meio de um ambiente de prevenção, educação e treinamento, de apoio à vítima e de responsabilização apropriada", afirmou o órgão na época. Desde então, milhares de mulheres continuam a ser violentadas pelos próprios oficiais.

Mineradora anuncia demissão de 8.500 mineiros sul-africanos em greve

A companhia mineradora Gold Fields anunciou nesta terça-feira a demissão de 8.500 trabalhadores das minas sul-africanas em KDC East, nas proximidades de Johanesburgo, devido a uma greve ilegal iniciada há dez dias.

Segundo um anúncio da própria empresa, os trabalhadores ignoraram o ultimato lançado na sexta-feira passada para que voltassem ao trabalho hoje.

“Despedimos 8.500 trabalhadores nesta tarde porque não obedeceram ao ultimato que demos na sexta-feira passada”, disse o porta-voz da empresa, Sven Lunsche, à agência de notícias sul-africana “Sapa”.

No entanto, a companhia garantiu que os trabalhadores despedidos têm 24 horas para apresentar recurso para a demissão e esperam que a maioria deles o faça.

Lunsche afirmou, além disso, que não ocorreram incidentes violentos por causa das demissões, mas que a polícia e os responsáveis pela segurança das minas estão em alerta.

A Gold Fields afirmou, além disso, que um tribunal já declarou a greve como ilegal e ordenou que os trabalhadores voltassem a seus postos, e garantiu que fez uma campanha exaustiva para encorajar os mineiros em greve a obedecerem esta ordem.

Há três semanas, outra empresa mineradora, anunciou a demissão de 12 mil trabalhadores das minas de platina em Rustenburgo, que também tinham iniciado uma greve ilegal.

Mineiros de ambas as empresas realizaram um protesto similar ao dos trabalhadores da mina de Lonmin, ocorrido no dia 10 de agosto em Marikana e que resultou em um aumento salarial de 22%, após seis semanas de inatividade.

A sangrenta greve em Marikana, na qual morreram 46 pessoas, 34 delas por disparos da polícia, levou a uma onda de ações sindicais ilegais nas empresas mineradoras da África do Sul, que também se estenderam para o setor de transportes e para uma fábrica de montagem de carros.

O massacre policial de Marikana fez a África do Sul reviver os episódios mais violentos do apartheid, o regime de segregação racial imposto pela minoria branca sul-africana até 1994. O governo estabeleceu uma comissão judicial de investigação sobre os fatos.

Fonte: Agência EFE

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

A única alternativa para os trabalhadores é o voto nulo


Mesmo com toda propaganda do PT de que a vida da população mudou e que a Presidenta Dilma está de braços abertos para ajudar a todos, nós trabalhadores sentimos na pele a dura realidade das filas em hospitais, dos baixos salários e endividamento, da falta de creches, entre outros problemas. Mas para os grandes empresários o PT tem ajudado muito, tanto que Ana Paula (PT) e Napoleão (PSDB) receberam dinheiro da Weg e da Construtora Stein.

Para mostrar a vida como ela é, para mostrar que Jean Kuhlmann, Ana Paula e Napoleão são os candidatos dos ricos e poderosos, o PSTU lançou a candidatura de Giovani Zoboli na Frente de Esquerda com o PSOL. Fizemos uma campanha vitoriosa junto com os trabalhadores, sem dinheiro de patrões!

O PSTU, como parte da Frente de Esquerda, realizou uma campanha alertando a classe trabalhadora que não existe solução para nossos problemas se governarmos com os patrões com a prioridade: “Chega de governar para os ricos! Blumenau para os trabalhadores!!”

Denunciamos o absurdo aumento de 35% do salário dos vereadores, apresentamos um programa classista em defesa do emprego dos operários têxteis e não rebaixamos nosso programa diante da violenta opressão que as mulheres e homossexuais sofrem no dia-a-dia, além do chamado para que os estudantes se mobilizem pela Furb Federal.

Agora no segundo turno chamamos o PSOL, a defender o voto nulo, pois só restam candidatos dos grandes empresários, que são os mesmos que junto com a presidenta Dilma (PT) mantém a saúde e a educação nesta situação terrível, enquanto privatizam patrimônio público como a SAMAE, os Correios e aeroportos.


PSTU Blumenau