Direção estadual do PSTU
No último dia 19 de agosto, logo após o debate para governador organizado pela UNESC - Universidade do Extremo Sul Catarinense, a sede do PSTU Criciúma foi invadida. Nada foi roubado. Houve depredação da porta de entrada, vidraças, mobília e utilitários. Na sala foi deixada uma lata cheia de tinta e pedaços de madeira utilizados na depredação.
Não é a primeira vez que temos a sede de Criciúma invadida. Em 2012, em meio às eleições municipais, a sede do partido na cidade foi invadida três vezes, também com fortes indícios de motivação política. Foram feitos boletins de ocorrência e nada foi apurado por parte das autoridades policiais.
Acreditamos que o ocorrido na madrugada do dia 19 de agosto tem uma motivação claramente política e não de crime comum. Não só o fato de não terem roubado nada e sim depredado, mas também pelo fato da lata de tinta que ficou pelo caminho: com certeza teria sido utilizada para pichar as paredes, mas por algum motivo os invasores não tiveram tempo.
Para nós, esse foi um ato com o objetivo claro de intimidação, mas nós não pretendemos nos calar e muito menos baixar a cabeça diante de um ato tão vil. O PSTU registrou ocorrência e tomará todas as medidas possíveis para que se apure essa invasão e depredação. É inadmissível que após mais de três décadas do fim do regime de ditadura militar, tenhamos novamente que nos preocupar com ações extremas que só acontecem porque o direito de livre organização e expressão ainda não é de fato garantido pelos governos municipais, estaduais e federal. Sequer as eleições conseguem ser livres, sendo dominadas pelos financiamentos milionários de campanha. Isso mostra também como a democracia em nosso país é somente para ricos e poderosos, um partido de oposição aos governos e de longa trajetória na luta dos trabalhadores e da juventude é atacado de forma repetida, covarde e impune.
O PSTU em Criciúma vem travando um duro enfrentamento na cidade contra a prefeitura comandada por Márcio Búrigo (PP) e seu vice Verceli Nunes Coral (PSDB). As principais lutas do nosso partido tem envolvido a defesa dos direitos da população negra, como por exemplo a defesa das cotas raciais no serviço público municipal e dos direitos de africanos e haitianos que imigram para a cidade e no estado.
Na véspera da invasão, havia ocorrido mais um enfrentamento com esse projeto político elitista e conservador implementado na cidade. No debate realizado em Criciúma e promovido pelo DCE da UNESC ao governo do estado, nosso candidato ao governo questionou e se contrapôs duramente à candidatura de Bauer (PSDB) e Ponticelli (PP) e arrancou grandes aplausos do plenário lotado. Esses são os mesmos grupos que atualmente participam da direção do governo do estado, junto com Raimundo Colombo (PSD).
Hoje, em todo país temos uma onda imensa de processos, perseguições, ameaças e até mesmo agressões e mortes contra lideranças e integrantes de movimentos sociais e organizações de esquerda. Essa onda de criminalizações também tem como um dos seus principais responsáveis o governo Dilma, do PT, que ou é diretamente agente de perseguições às lideranças ou é conivente quando realizada por outros governos e setores da sociedade.
Por hora, não temos condições de apontar quem são os culpados por esse ato de violência ao PSTU. Mas a postura dos governos e grupos políticos que comandam a cidade, o estado e o país nos causam desconfiança de que a questão será tratada com a devida seriedade. Exigimos uma ampla investigação por parte das autoridades públicas e a punição dos culpados.
Chamamos os sindicatos, entidades estudantis, movimentos sociais, intelectuais, personalidades e as entidades, organizações e partidos de esquerda e democráticos a repudiarem esta agressão, uma agressão à liberdade de organização e expressão. Chamamos também a que exijam uma ampla investigação e punição dos culpados. Ontem atacaram outros movimentos de luta, hoje atacam o PSTU e amanhã atacarão todos se não respondermos à altura.
Entrevista na Rádio Eldorado
No último dia 19 de agosto, logo após o debate para governador organizado pela UNESC - Universidade do Extremo Sul Catarinense, a sede do PSTU Criciúma foi invadida. Nada foi roubado. Houve depredação da porta de entrada, vidraças, mobília e utilitários. Na sala foi deixada uma lata cheia de tinta e pedaços de madeira utilizados na depredação.
Não é a primeira vez que temos a sede de Criciúma invadida. Em 2012, em meio às eleições municipais, a sede do partido na cidade foi invadida três vezes, também com fortes indícios de motivação política. Foram feitos boletins de ocorrência e nada foi apurado por parte das autoridades policiais.
Acreditamos que o ocorrido na madrugada do dia 19 de agosto tem uma motivação claramente política e não de crime comum. Não só o fato de não terem roubado nada e sim depredado, mas também pelo fato da lata de tinta que ficou pelo caminho: com certeza teria sido utilizada para pichar as paredes, mas por algum motivo os invasores não tiveram tempo.
Para nós, esse foi um ato com o objetivo claro de intimidação, mas nós não pretendemos nos calar e muito menos baixar a cabeça diante de um ato tão vil. O PSTU registrou ocorrência e tomará todas as medidas possíveis para que se apure essa invasão e depredação. É inadmissível que após mais de três décadas do fim do regime de ditadura militar, tenhamos novamente que nos preocupar com ações extremas que só acontecem porque o direito de livre organização e expressão ainda não é de fato garantido pelos governos municipais, estaduais e federal. Sequer as eleições conseguem ser livres, sendo dominadas pelos financiamentos milionários de campanha. Isso mostra também como a democracia em nosso país é somente para ricos e poderosos, um partido de oposição aos governos e de longa trajetória na luta dos trabalhadores e da juventude é atacado de forma repetida, covarde e impune.
O PSTU em Criciúma vem travando um duro enfrentamento na cidade contra a prefeitura comandada por Márcio Búrigo (PP) e seu vice Verceli Nunes Coral (PSDB). As principais lutas do nosso partido tem envolvido a defesa dos direitos da população negra, como por exemplo a defesa das cotas raciais no serviço público municipal e dos direitos de africanos e haitianos que imigram para a cidade e no estado.
Na véspera da invasão, havia ocorrido mais um enfrentamento com esse projeto político elitista e conservador implementado na cidade. No debate realizado em Criciúma e promovido pelo DCE da UNESC ao governo do estado, nosso candidato ao governo questionou e se contrapôs duramente à candidatura de Bauer (PSDB) e Ponticelli (PP) e arrancou grandes aplausos do plenário lotado. Esses são os mesmos grupos que atualmente participam da direção do governo do estado, junto com Raimundo Colombo (PSD).
Hoje, em todo país temos uma onda imensa de processos, perseguições, ameaças e até mesmo agressões e mortes contra lideranças e integrantes de movimentos sociais e organizações de esquerda. Essa onda de criminalizações também tem como um dos seus principais responsáveis o governo Dilma, do PT, que ou é diretamente agente de perseguições às lideranças ou é conivente quando realizada por outros governos e setores da sociedade.
Por hora, não temos condições de apontar quem são os culpados por esse ato de violência ao PSTU. Mas a postura dos governos e grupos políticos que comandam a cidade, o estado e o país nos causam desconfiança de que a questão será tratada com a devida seriedade. Exigimos uma ampla investigação por parte das autoridades públicas e a punição dos culpados.
Chamamos os sindicatos, entidades estudantis, movimentos sociais, intelectuais, personalidades e as entidades, organizações e partidos de esquerda e democráticos a repudiarem esta agressão, uma agressão à liberdade de organização e expressão. Chamamos também a que exijam uma ampla investigação e punição dos culpados. Ontem atacaram outros movimentos de luta, hoje atacam o PSTU e amanhã atacarão todos se não respondermos à altura.
Entrevista na Rádio Eldorado
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